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Impressão em 3 dimensões: a revolução acabou?


Não faz muito tempo a impressão em 3D iria revolucionar tanto nossas vidas que teríamos em casa nossa própria impressora. Imprimiríamos um sapato de modelo único quem sabe, criado por nós. Poderíamos incentivar a alimentação de nossos filhos imprimindo wafles em formatos desenhados pelos próprios. E até aquela pecinha chata de encontrar que faltava em algum eletrodoméstico mais antigo e cheio de valor afetivo ficaria pronta ali na nossa frente, em minutos.

Nessa semana, porém, a maior produtora de impressoras 3D domésticas, a MakerBot, demitiu mais de 100 funcionários e fechou suas três lojas de varejo, todas nos EUA. O motivo você já pode imaginar: a revolução doméstica que essa empresa e grandes entusiastas dessa maravilhosa tecnologia aguardava está acontecendo, mas num ritmo “jato de tinta”.

É isso então? Acabou? Não. A revolução doméstica é muito mais pretenciosa em termos de quantidade, porém a revolução tecnológica continua e, essa sim, na velocidade dos ilusionários. A biotecnologia talvez seja o avanço mais aguardado dessa nova forma de produzir. E o que pensaríamos ser coisa somente realizada em laboratórios hermeticamente lacrados onde entram pessoas cuja a íris é reconhecida pelo leitor da imensa porta de ferro, essa sim, está invadindo os novos quintais tecnológicos. Já falamos aqui desses “quintais”. Só para relembrar, são os Fab Labs (RELEMBRE AQUI). Em São Paulo há o Garagem Fab Lab que não sossegou com sua pequena fábrica (aberta) de coisas e foi pesquisar uma forma de ter um laboratório de biotecnologia com custo acessível até para você, pode acreditar.

Sou assinante do site do Garagem e recebi um email nessa semana, um dia após ler a notícia sobre o recuo da MakerBot no mercado. O título do email é pura empolgação “Somos Biohakers!”. No email, eles ainda contam os resultados de um encontro online de biohakers do qual participaram, o Biohack Academy: “construímos e adaptamos/hackeamos dez máquinas para montarmos um biolaboratório Open Source completo. Agora nós temos uma incubadora, um microscópio, uma capela estéril, um agitador magnético, uma centrífuga, um espectrofotômetro, uma bomba peristáltica, uma bomba de seringa e, muito em breve, nosso próprio biorreator!” (Leia o artigo completo do Garagem Fab Lab, clicando aqui).

É empolgante ou não é?

Imprimir em três dimensões, principalmente “coisas”, ainda está ao seu alcance. Deixe sua criatividade fluir, coloque a cuca para funcionar, resolva pequenas engenharias e crie soluções. Depois faça seu arquivo. No site em que você lê este texto agora, da Ágil3D, há soluções para você imprimir sua criação em cores, com a máxima resolução. E caso você tenha o projeto, porém não tenha a habilidade de passar para um software de sólidos, a Ágil3D indica um profissional gabaritado para você.

Viu? Nem tudo está perdido.

Este *texto foi escrito por Carolina Borges (curiosa profissional há algum tempo repercutindo e pesquisando sobre essa empolgante revolução)

* As opiniões e informações contidas neste texto são de responsabilidade da autora. A opiniões contidas no texto não são, necessariamente, as opiniões da equipe de profissionais da Ágil3D, bem como da empresa.


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